Essa é uma questão assustadora para a Igreja contemporânea e seus ministros; mas precisamos entender que o verdadeiro ministro do Evangelho deve falar a verdade para os filhos de Deus. Os ministros na Igreja deveriam cobrar para pregar à comunidade cristã? Deveriam os pastores cobrar para servir a Igreja? Será que o dinheiro substituiu o ministério? O pragmatismo substituiu o pensamento bíblico nessas questões? Será que o ministério foi transformado em um grande negócio? Qual é o equilíbrio em todas essas coisas e o que a Bíblia diz sobre essas coisas? Esta é uma discussão importante que precisamos tratar publicamente. Vamos começar olhando para a história da Igreja
Johann Tetzel não é tão famoso quanto Martinho Lutero, mas o seu papel na Reforma, apesar de insidioso, pode ser esclarecedor e um aviso para a Igreja. Tetzel era o principal arrecadador de fundos de Roma, o dinheiro havia dominado o seu coração. Ele misturou a verdade com o erro e lucrou muito com a sua falsa mensagem.
Estamos passando por essa mesma situação atualmente. A fé se tornou um grande negócio; o dinheiro domina o coração de muitos líderes, ou alguns candidatos ao ministério. O dinheiro se tornou o foco de muitos ministérios, é a paixão da hora.
Há algumas questões muito importantes e críticas que estamos enfrentando hoje na Igreja evangélica Brasileira, pois muitos caíram nos métodos e técnicas de Tetzel.
A Igreja contemporânea se parece mais com a Roma de Tetzel do que com a Igreja do Novo Testamento? O dinheiro se tornou um pré-requisito para o ministério. Hoje somos culpados por cobrar pelo Evangelho, pela adoração, aconselhamento, discipulado, estudo da Bíblia, e etc.
Mas na época de Tetzel alguém se levantou para falar contra suas práticas? Sim, Martinho
Lutero, ficou indignado contra ele, e fez um chamado público para o debate teológico sobre a venda de indulgências na Igreja, postando suas noventa e cinco teses na porta da Igreja do Castelo em Wittenberg, em 1517. Lutero começou a ver claramente que a Igreja de seu tempo enfatizava o mérito humano em vez de confiar somente em Deus para a salvação dos homens. Não é de admirar que Lutero e outros ministros do Evangelho tenham enfatizado com veemência a autoridade da Bíblia.
O dinheiro não deve ser um pré-requisito para o ministério
A Bíblia é clara e diz: “Logo, que prêmio tenho? Que, evangelizando, proponha de graça o evangelho de Cristo para não abusar do meu poder no evangelho” (1 Co 9:18).
Eu creio que um ministro genuíno do Evangelho deve ser cuidado pelo povo de Deus (1 Tm 5:17-18;3 Jo 5-8; Fp 4:15-19; 1 Co 9:7-18).
Mas nunca devemos fazer disso um meio para “ministrar” ao Senhor e os outros. Nunca devemos colocar preço para servir ao Senhor, ao Seu povo. E nunca devemos reivindicar dos irmãos dinheiro publicamente. Isso é errado e é pecado. O dinheiro nunca pode ser um pré-requisito para o ministério.
O nosso ministério deve dar ênfase a Cristo e Sua glória; ao seu Evangelho e Sua Palavra; este mundo precisa ver que somos leais a Cristo e não ao dinheiro da Igreja.
Que nos arrependamos de qualquer tendência tetzeliana a que possamos estar envolvidos na Igreja; e que possamos dizer como Pedro: “Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda” (At 3:6).
Que o Senhor ilumine os seus ministros para o cuidado genuíno da Igreja: “Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho. E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa da glória” (1 Pe 5:2-4).
Soli Deo Gloria
Fábio Falcão
junho, 2019
Johann Tetzel não é tão famoso quanto Martinho Lutero, mas o seu papel na Reforma, apesar de insidioso, pode ser esclarecedor e um aviso para a Igreja. Tetzel era o principal arrecadador de fundos de Roma, o dinheiro havia dominado o seu coração. Ele misturou a verdade com o erro e lucrou muito com a sua falsa mensagem.
Estamos passando por essa mesma situação atualmente. A fé se tornou um grande negócio; o dinheiro domina o coração de muitos líderes, ou alguns candidatos ao ministério. O dinheiro se tornou o foco de muitos ministérios, é a paixão da hora.
Há algumas questões muito importantes e críticas que estamos enfrentando hoje na Igreja evangélica Brasileira, pois muitos caíram nos métodos e técnicas de Tetzel.
A Igreja contemporânea se parece mais com a Roma de Tetzel do que com a Igreja do Novo Testamento? O dinheiro se tornou um pré-requisito para o ministério. Hoje somos culpados por cobrar pelo Evangelho, pela adoração, aconselhamento, discipulado, estudo da Bíblia, e etc.
Mas na época de Tetzel alguém se levantou para falar contra suas práticas? Sim, Martinho
Lutero, ficou indignado contra ele, e fez um chamado público para o debate teológico sobre a venda de indulgências na Igreja, postando suas noventa e cinco teses na porta da Igreja do Castelo em Wittenberg, em 1517. Lutero começou a ver claramente que a Igreja de seu tempo enfatizava o mérito humano em vez de confiar somente em Deus para a salvação dos homens. Não é de admirar que Lutero e outros ministros do Evangelho tenham enfatizado com veemência a autoridade da Bíblia.
O dinheiro não deve ser um pré-requisito para o ministério
A Bíblia é clara e diz: “Logo, que prêmio tenho? Que, evangelizando, proponha de graça o evangelho de Cristo para não abusar do meu poder no evangelho” (1 Co 9:18).
Eu creio que um ministro genuíno do Evangelho deve ser cuidado pelo povo de Deus (1 Tm 5:17-18;3 Jo 5-8; Fp 4:15-19; 1 Co 9:7-18).
Mas nunca devemos fazer disso um meio para “ministrar” ao Senhor e os outros. Nunca devemos colocar preço para servir ao Senhor, ao Seu povo. E nunca devemos reivindicar dos irmãos dinheiro publicamente. Isso é errado e é pecado. O dinheiro nunca pode ser um pré-requisito para o ministério.
O nosso ministério deve dar ênfase a Cristo e Sua glória; ao seu Evangelho e Sua Palavra; este mundo precisa ver que somos leais a Cristo e não ao dinheiro da Igreja.
Que nos arrependamos de qualquer tendência tetzeliana a que possamos estar envolvidos na Igreja; e que possamos dizer como Pedro: “Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda” (At 3:6).
Que o Senhor ilumine os seus ministros para o cuidado genuíno da Igreja: “Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho. E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa da glória” (1 Pe 5:2-4).
Soli Deo Gloria
Fábio Falcão
junho, 2019
Essa é uma questão assustadora para a Igreja contemporânea e seus ministros; mas precisamos entender que o verdadeiro ministro do Evangel...